sábado, 10 de janeiro de 2015

O PLANO PARA TIRAR A VIDA DE JESUS

                                                   O PLANO PARA TIRAR A VIDA DE JESUS
                                                            JOÃO 11:47-57

V.47 - Então, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram o Sinédrio; e
           disseram: Que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos
           sinais?
V.48 - Se o deixarmos assim, todos crerão nele; depois, virão os romanos e
           tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação.
V.49 - Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os,
           dizendo: Vós nada sabeis,
V.50 - nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e
           que não venha a perecer toda a nação.
V.51 - Ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele
           ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação
V.52 - e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os
           filhos de Deus, que andam dispersos.

A notícia da ressurreição de Lázaro provocou a convocação de uma reunião imediata do Sinédrio marcada por ódio e nervosismo, devido à preocupação de que Jesus pudesse comandar um movimento subversivo da população impressionada pelo milagre, que viesse resultar na tomada do governo local pelos Romanos, pondo fim ao estado judeu e ao privilégio deles serem um povo independente dentro do Império. Os membros do Sinédrio acataram o conselho de Caifás, sumo-sacerdote naquele ano, que era conveniente morrer um só homem, para que não viesse perecer toda a nação.
O apóstolo João faz um comentário nos Vs.51 e 52, dizendo que ele fez uma profecia inconscientemente e acrescentou que a morte de Jesus não era somente pela nação dos judeus, mas para unir em um só corpo os filhos de Deus que andam dispersos. Disto, nós damos testemunho até o dia de hoje.

V.53 - Desde aquele dia, resolveram matá-lo.
V.54 - De sorte que Jesus já não andava publicamente entre os judeus, mas
           retirou-se para uma região vizinha ao deserto, para uma cidade chamada
           Efraim; e ali permaneceu com os discípulos.

A decisão do Sinédrio naquele dia, de matar Jesus foi o caminho a seguir para o cumprimento do propósito de Deus, que seu Filho morresse para a salvação de todo aquele que crê, em todo o mundo.
Mas, a Sua hora ainda não era chegada. Por isso, ele não se expunha aos seus inimigos, e não andava mais no meio do povo. Então Ele retirou-se para a cidade de Efraim, vizinha ao deserto da Judéia, onde permaneceu com os discípulos. De lá, Ele só voltou a Jerusalém para a Páscoa que estava muito próxima, a fim de oferecer a Deus o sacrifício de propiciação a nosso favor (Romanos 5:25-26).

V.55 - Estava próxima a Páscoa dos judeus; e muitos daquela região subiram para
           Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem.
V.56 - Lá, procuravam Jesus e, estando eles no templo, diziam uns aos outros:
           Que vos parece? Não virá ele à festa?
V.57 - Ora, os principais sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para, se
           alguém soubesse onde ele estava, denunciá-lo, a fim de o prenderem.

Devido à proximidade da Festa da Páscoa, muitos dos judeus, inclusive da região de Efraim, subiram antecipadamente a Jerusalém, devido à quantidade de peregrinos que iam submeter-se ao ritual da purificação exigida pela Lei (Números 9:10; cf João 18:28). Jesus era conhecido de muitos deles, de outras Páscoas, ou do Seu ministério, e por causa dos milagres que fazia. Assim Ele era muito procurado pelos habitantes de Jerusalém, e também por peregrinos da Galiléia. Isto causava certa inquietação no povo. Mas os principais sacerdotes e os fariseus também estavam esperando que Ele comparecesse à festa. Então, deram ordem ao povo para que, se alguém soubesse do Seu paradeiro, que o denunciassem a fim de O prenderem. Foi Judas quem o denunciou, mais tarde, porque sabia que Ele estava no Getsemani após a celebração da ceia com os discípulos (Mateus 26:14-16, 48-50)