quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O JULGAMENTO DOS FALSOS PROFETAS

                                O JULGAMENTO DOS FALSOS PROFETAS
                                                   MATEUS 7:22-23

V.22 – Muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não
           temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos
           demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?
V.23 – Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de
            mim, os que praticais a iniquidade.                                        

Aquele dia referido por Jesus no verso 22 é o dia do juízo (cf Mateus 10:15), também muito enfatizado no Velho Testamento (Isaías 2:11; Zacarias 14:6; Malaquias 3:17-18). Então Jesus será o Juiz (Mateus 25:31ss), e os falsos profetas reivindicarão a autenticidade dos seus feitos, alegando que tudo fizeram em nome de Jesus. Mesmo que eles estivessem convictos disto, a afirmação categórica e contundente do Mestre mostra que eles estavam enganados. Esta é a estratégia de satanás, que vem enganando a humanidade desde o princípio (Gênesis 3:1-6; João 8:44). A linguagem de Jesus: “Nunca vos conheci” significa que não havia compromisso nenhum entre eles, embora aqueles falsários usassem o Seu nome.
Como vimos, desde que entramos no assunto do julgamento (Mateus 7:1) é muito difícil e temeroso estabelecer juízo a respeito de outros. O mesmo acontece no caso dos falsos profetas. Muitas vezes não conseguimos distinguir claramente a árvore (o profeta) e seus frutos (suas obras e seu modo de proceder). Só Jesus que conhece todas as cousas é quem poderá julgá-los naquele dia.