sábado, 10 de janeiro de 2015

O AMOR AOS POBRES

                                                                O AMOR AOS POBRES
                                                           LUCAS 14:12-14

V.12 - Disse também ao que o havia convidado: Quando deres um jantar ou uma
           ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes,
           nem vizinhos ricos; para não suceder que eles, por sua vez, te convidem e
           sejas recompensado.
V.13 - Antes, ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e
           os cegos;
V.14 - e serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que
          recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição
          dos justos.

Na fase preliminar do banquete, o anfitrião observou, como Jesus também, a disputa dos convidados pelos primeiros lugares nas mesas. Então Jesus usou a oportunidade para dar um conselho também ao dono da festa. Ele lhe disse que, quando desse um jantar ou uma ceia, não convidasse os seus amigos, nem irmãos, nem parentes, nem vizinhos ricos; mas que convidasse os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. No primeiro grupo estão aqueles que ele aceitava como os da Sua própria classe, com os quais ele se relacionava naturalmente. No segundo grupo estão os rejeitados ou ignorados, considerados como gente de nível social inferior ao nível daquele importante fariseu, provavelmente um dos chefes da sinagoga.
Esta recomendação de Jesus não deve ser considerada como repreensão, mas como uma proposta bem humorada. Ele explica por quê: Convidar as pessoas do primeiro grupo implica num convite retorno da parte deles, como recompensa (cf Mateus 6:5,16). Pior do que isso é que o anfitrião de agora estará disputando lugar de honra com os outros convidados.
Por outro lado, convidando os do segundo grupo (V.13) não haverá disputa pelos primeiros lugares e, pelo contrário, muitos precisarão de ajuda para ser colocados à mesa e eles sentir-se-ão honrados só pelo convite. Então o anfitrião será duplamente recompensado. Primeiro, pela gratidão daqueles que foram abençoados pela generosa bondade demonstrada na ajuda e na alimentação que receberam; segundo porque aqueles necessitados, não tendo como recompensar a ajuda que receberam, a recompensa virá na ressurreição dos justos. Sobre ressurreição dos justos (ressurreição da vida), leia João 5:28-29.