sábado, 7 de março de 2015

MENSAGEM Nº 20

TEMA: A PARÁBOLA DA REDE

TEXTO: MATEUS 13: 47-50

V.47 – O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar,
            recolhe peixes de toda espécie.
V.48 – E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e,
            assentados, recolhem os bons para os cestos, e os ruins deitam fora.
V.49 – Assim será na consumação do século: Sairão os anjos e separarão os
            maus dentre os justos,
V.50 – e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.

Esta parábola é comparável à do joio no meio do trigo. O ensino de ambas é que o juízo de Deus, embora pareça demorado, virá com certeza.
Havia dois tipos de rede usados na pescaria, na época dos apóstolos. A rede de arrastão, no grego, “sagênê”, puxada no mar por dois barcos, um em cada ponta, ou puxada por um só barco no mar em uma ponta, enquanto a outra era fixada na praia. O outro tipo de rede era a rede comum, que o pescador atirava ao mar, fazendo-a abrir como um guarda-chuva, enquanto segurava em sua mão uma corda fina, amarrada ao centro da mesma, para retirá-la da água. Este tipo de rede era chamado “amphiblêstrom”, referida em Mateus 4:18. Nesta parábola, Jesus refere-se à rede de arrastão, que pega muito maior quantidade de peixes.
Quanto aos peixes bons e ruins da parábola, os adjetivos referem-se a peixes que podiam ser comidos ou que eram proibidos para o consumo. Por exemplo, não era permitido aos israelitas comer peixes sem escamas ou sem barbatanas (Levítico 11:9-12). Na parábola, os peixes bons representam os justos e os peixes ruins representam os homens maus.
Observe-se que  Jesus aponta para o fato que, para o reino de Deus vêm indivíduos de toda espécie.  Mas a separação será feita no final, tal qual na parábola do joio. Os maus serão lançados na fornalha de fogo, ou seja, no inferno de fogo, que é o geena. Os justos serão recolhidos no celeiro de Deus (Mateus 13:30). Esta separação será feita pelos anjos, do mesmo modo que os pescadores fazem na praia com os peixes, depois do árduo e demorado processo do arrastão.
O trabalho dos pescadores, separando os peixes bons e ruins na praia, é uma figura do que os anjos farão na consumação do século. Por enquanto aqueles discípulos que foram chamados para ser pescadores de homens devem preocupar-se em ajuntar todo tipo de pessoas no reino de Deus, como diz a parábola das bodas: maus e bons. (Mateus 22:8-10).
A separação dos maus dentre os justos será feita no final, que lançarão os maus na fornalha acesa.
Portanto, nós, os atuais pescadores, devemos ser producentes na obra do Senhor, sabendo que no Senhor o nosso trabalho não é vão (I Coríntios 15:58).