sábado, 7 de março de 2015

MENSAGEM Nº 2

TEMA: OS ÍDOLOS DO CORAÇÃO

TEXTO: EZEQUIEL 14:1-5

O capítulo 14 de Ezequiel contém dois oráculos de Deus que guardam uma evidente conexão entre si. A história aconteceu no cativeiro da Babilônia, onde se encontrava o povo de Judá e também o profeta.
O primeiro oráculo é uma advertência aos anciãos de Israel que iam consultar o profeta, informando que o Senhor não permitia que idólatras o consultassem, mas que Ele, o Senhor, responderia com severo julgamento a todo aquele que não se apartasse da idolatria.
O segundo oráculo denuncia a falsa esperança de que Deus pouparia Jerusalém por causa de homens piedosos que lá houvesse. O Senhor afirma que, ainda que lá estivessem Noé, Daniel e Jó, Ele não desistiria do Seu julgamento.
A idolatria mencionada no primeiro oráculo não está relacionada com a adoração aos deuses da Babilônia e, nem mesmo, ao culto ao imperador, mas com ideias que eles criaram em suas mentes e deixaram crescer em seus corações. E agora, estavam amarrados a elas.
Sabemos, pela história dos judeus, que muitos deles ficaram ricos e proprietários de muitos bens, no cativeiro. Por isso não queriam mais voltar à sua pátria para cumprir o propósito de Deus para a nação, que era levar a salvação a todos os povos por meio do Messias      (Isaías 55:1-5).
A passagem de Ezequiel 33:31 mostra que o ídolo levantado em seus corações era a ganância por dinheiro, por lucro, isto é, a avareza. Deus, definitivamente, não suporta a atitude daqueles que o buscam com tais empecilhos no coração. Por estes Ele não se deixa encontrar. Isaías 65:1 afirma que Ele dá preferência àqueles que não perguntavam por Ele e que nunca foram conhecidos pelo nome d’Ele. A estes Ele se apresenta, dizendo:      “Eis-me aqui”. Evidentemente, isto se refere aos gentios.
Quando analisamos este caso no Novo Testamento, encontramos na carta aos Colossenses a exortação para pensar nas cousas lá do alto, e fazer morrer a nossa natureza terrena (Colossenses 3:1-6). Entre as várias categorias mencionadas no verso 5 desta passagem encontra-se a avareza que é a idolatria da posse, a ambição por bens e riquezas materiais.
Em I Timóteo 6:9 encontramos uma advertência aos que “querem ficar ricos”. Este “querer” denuncia a ganância, a cobiça, a ambição descontrolada, que vem acompanhada de cilada e todo tipo de tentação que afogam os homens na ruína e perdição. Por quê? Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Então, que devem fazer os discípulos que ficam ricos neste século? Devem usar bem suas riquezas, por exemplo, no evangelismo e missões, para fazer novos discípulos que estarão juntos com eles nas moradas celestiais.
Pensem nisso!