TEMA: OS BENEFÍCIOS DO SENHOR NÃO DEVEM SER
ESQUECIDOS
TEXTO: SALMO 116:12-14
“Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo? Tomarei o
cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Cumprirei os meus votos
ao Senhor, na presença de todo o seu povo”.
É muito apropriada a pergunta do salmista, a respeito de como recompensar o Senhor por tantos benefícios recebidos d’Ele.
Ele confessa que ama o Senhor, e que o invocará enquanto viver, porque o Senhor ouviu as suas súplicas e livrou-lhe a alma. Ele caiu em laços de morte e angústias do inferno. Provavelmente foi uma terrível enfermidade que o abateu, tendo ele passado por grande aflição. Assim mesmo a sua fé não se enfraqueceu.
Passada aquela angústia, o seu discernimento lhe dizia que o homem não tem como compensar os benefícios recebidos de Deus, mesmo porque Deus não precisa de nós, mas nós é que precisamos d’Ele e Ele ainda quer conceder-nos o maior de todos os Seus benefícios.
Quando Jacó agarrou o Anjo do Senhor, naquela luta no vale do Jaboque, ele disse ao anjo: “Não te deixarei ir enquanto não me abençoares!”. Óh, como Deus se agrada daquele que reconhece que Ele é a fonte de toda benção.
Como foi que o salmista respondeu à sua própria pergunta: “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo”? Depois de refletir, ele diz: “Tomarei o cálice da salvação e invocarei o seu nome”. Ele decidiu ir em frente, rumo ao maior benefício, a salvação. Mas também ele sabia que a salvação vem com um cálice. Tiago e João pediram a Jesus para estarem, um à sua direita, e o outro, à sua esquerda, na Sua glória. Jesus lhes perguntou: “Podeis beber o cálice que eu bebo, ou receber o batismo com que eu sou batizado”? Eles responderam: “Sim”. Jesus disse: Até ai, tudo bem. Mas quanto ao restante, de estar um à minha direita e o outro à minha esquerda, na minha glória é para quem está reservado. Tiago foi martirizado, decapitado. João sofreu exílio na Ilha de Patmos. Na glória de Cristo, na cruz, estavam dois ladrões, um a sua direita e outro à sua esquerda.
O salmista continuou sua vida de louvor e gratidão a Deus, até o fim. Quanto a sofrimentos que ele tenha passado, nada sabemos, mas ele morreu feliz, sem temer a morte, porque reconheceu que a morte dos santos é preciosa aos olhos do Senhor.
O rei Ezequias, que foi beneficiado com quinze anos a mais de vida, esqueceu-se do Senhor. Tornou-se rico, poderoso e famoso, a ponto de chamar a atenção dos babilônios que mandaram uma embaixada para especular o seu progresso. Ele mostrou-lhes todos os seus tesouros, inclusive os do templo de Jerusalém. Resultado: Deus mandou-lhe muitas provações para que ele conhecesse o que estava no seu coração. Cem anos depois, Nabucodonosor, rei da Babilônia saqueou todos aqueles tesouros, incendiou a cidade e destruiu o templo de Jerusalém.
“A altivez de espírito precede a queda, e a soberba precede a ruína”.
Assim diz o Senhor!
Sobre isso, leia II Crônicas 32:24-31, Isaías 39:1-8.
“A altivez de espírito precede a queda e a soberba precede a ruína” (Provérbios 16:18).