sábado, 7 de março de 2015

MENSAGEM Nº 12

TEMA: TRÊS EXORTAÇÕES À VIGILÂNCIA

TEXTO: MATEUS 24:45-51; 25:1-13, 14-30

Poucos dias antes da Sua morte, ia Jesus com Seus discípulos do templo de Jerusalém para o Monte das Oliveiras. Eles se aproximaram do Mestre para mostrar-Lhe a beleza daquelas construções. Então Ele profetizou a destruição de todas aquelas obras. Chegando ao monte, eles lhe perguntaram quando isso aconteceria e quais seriam os sinais da Sua vinda e do final dos tempos.
Mateus registra que Ele apontou a vinda de falsos profetas, de fome e terremotos em vários lugares, ódio e perseguição aos discípulos, aumento da iniquidade, esfriamento do amor e a pregação do Evangelho por toda parte, antes que viesse o fim. Ele falou também da grande tribulação ligada à destruição de Jerusalém, que aconteceu no ano 70 D.C.. Mas o dia e hora da Sua vinda e da consumação do século, Ele nada falou, porque Ele também não sabia.
Mais importante do que saber a hora é estar pronto para a Sua manifestação inesperada. Como alerta, Mateus registra três parábolas que Jesus pronunciou:
1 – A parábola dos dois servos: um, fiel e prudente; outro, mau!
      A parábola trata do relacionamento dos servos a quem foi dada a responsabilidade de
      cuidar dos outros conservos, enquanto o Senhor estivesse ausente. Trata-se dos
      pastores e dos ministros, de modo geral, que devem dar ao rebanho toda a assistência
      cabível e necessária, permanecendo sempre fieis ao Senhor, sem se envolverem em
      negócios deste mundo, prejudicando as ovelhas a eles confiadas. Aos que forem fieis o  
      Senhor acrescentará todos os Seus bens, quando Ele voltar.
      Os infiéis, que nem mesmo observaram os sinais da Sua volta, terão o mesmo destino
      dos hipócritas, onde haverá choro e ranger de dentes.
2 – A parábola das dez virgens, cinco delas desprevenidas e cinco prudentes, 
      representam a igreja, enquanto espera a chegada do Noivo, o Senhor Jesus. As
      imprudentes não abasteceram suas lâmpadas para acendê-las e acompanharem
      o cortejo nupcial. Quando o Noivo chegou, elas tinham saído para comprar azeite e
      não puderam acompanha-lO, como as prudentes. Ao chegarem à festa, a porta já
      estava fechada e o Noivo não as reconheceu.
      Nesta parábola, o azeite é uma alusão ao Espírito Santo que habita no crente que diz:
      “ Vem, Senhor Jesus”
3 – A parábola dos talentos aplica-se a todos os servos do reino de Deus, onde todos
      recebem talentos ou dons para trabalhar, uns, mais, outros, menos, conforme a
      capacidade de cada um. Não importa a quantidade recebida, mas a fidelidade com que
      eles desempenham o seu serviço, na ausência do Senhor.
      O trabalho de cada um é avaliado pelo resultado apresentado na prestação de contas.
      Os que recebem mais, mostram sua capacidade, pondo-se imediatamente à obra e
      dobram seus recursos. Por isso são elogiados pelo Senhor, participam da Sua
      alegria e recebem mais responsabilidade e confiança, na volta do Senhor.
      Os que recebem menos e não são fieis, não confiam na intenção do Senhor,
      escondem o seu talento, vão cuidar da própria vida e ainda acusam o Senhor de
      explorar-lhes o serviço, com Sua severidade. Por essa razão os seus talentos são
      repassados para os que produzem mais. Pelo menos uma cousa eles deviam fazer:
      prestar a sua colaboração aos que têm mais talentos. O reino de Deus tem este
      princípio:
     “Ao que tem, se lhe acrescentará; e ao que não tem, até o que tem lhe será tirado”.
      Ao servo inútil estão reservadas as trevas, o choro e o ranger de dentes.

Sejamos, pois, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o nosso trabalho não é vão (I Coríntios 15:58).