sábado, 10 de janeiro de 2015

JESUS REPROVA OS FARISEUS

                                      JESUS REPROVA OS FARISEUS
                                                   LUCAS 16:14-17

V.14 - Os fariseus, que eram avarentos, ouviam tudo isto e o ridiculizavam.
V.15 - Mas Jesus lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante
           dos homens, mas Deus conhece o vosso coração; pois aquilo que é
           elevado entre homens é abominação diante de Deus.
V.16 - A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo
           anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por
           entrar nele.
V.17 - E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da Lei.

Lembrando que Jesus estava dando estes ensinos diante dos fariseus e dos escribas (Vs.1 e 2), agora observamos a reação dos fariseus no V.14, que eram amantes de dinheiro (avarentos), e zombavam d’Ele abertamente. Para eles, os ensinos que Jesus acabava de dar eram absurdos e, por isso, escarneciam d’Ele. O problema era a falta de discernimento, o que os levava a desprezar os valores espirituais, ou a verdadeira riqueza, e os levava a buscar aquilo que tem valor entre os homens, ou seja, bens materiais e riquezas (cf Salmo 49). O que Jesus afirma é que, do ponto de vista humano eles achavam justificação, mas não do ponto de vista de Deus, porque isto que para os homens é motivo de grandeza, para Deus é detestável. Assim, eles não achavam justificação diante de Deus, porque Deus conhecia os seus corações.
Quando Jesus afirma que a Lei e os profetas vigoraram até João Batista e que, de lá para cá, vem sendo pregado o Evangelho do reino de Deus, Ele não diz que o Evangelho põe de lado a Lei (V.17; cf Mateus 5:18). Antes Ele revela rigorosamente as Suas exigências.  A expressão “todo homem se esforça...” para entrar nele, refere-se ao esforço violento que os fariseus teriam que fazer para negarem-se a si mesmos, calcarem aos pés os seus preconceitos, deixarem o seu apreço ao bens materiais, e sobre tudo aceitarem aqueles ensinos de Jesus, fazendo das suas riquezas amigos que os recebessem nos Tabernáculos Celestiais. A pregação de João Batista já tinha isso em vista, e preparava o caminho para o ministério de Jesus (Malaquias 3:1; 4:5-6).