TEMA: DOZE PEDRAS E MAIS DOZE PEDRAS
TEXTO: JOSUÉ, CAPÍTULOS 3 E 4.
Os capítulos 3 e 4 do livro de Josué relatam a travessia do rio Jordão pelo povo de Israel, depois da saída do Egito e da peregrinação de quarenta anos no deserto. Esta travessia era importante para o povo tomar posse da Terra Prometida, e entrar no descanso, depois de tão longa jornada por uma terra que não era deles, e nem tão pouco, era apropriada para a vida.
Agora, seguindo as instruções de Deus, os sacerdotes, carregando a Arca da Aliança, chegaram até a margem do rio cujas águas se abriram, quando eles pisaram nelas.
Josué mandou separar doze homens, um de cada tribo de Israel, mas não especificou o que eles deviam fazer, e não falou mais nada a seu respeito. Ficaram esquecidos!
Quando as águas se abriram, os sacerdotes foram até o meio do leito seco do rio e lá pararam, segurando a Arca. O caminho estava aberto para a entrada em Canaã, mas era necessária uma firme decisão, um grande esforço e uma viva esperança de possuir a terra.
Josué tinha a promessa de possuir aquele território, mas ele devia ser forte e corajoso. Com esta confiança ele fez todo o povo passar pelo leito seco do rio, enquanto o Senhor barrou as águas, formando uma grande parede do lado direito deles. Agora, doze homens escolhidos, um de cada tribo de Israel, tomaram doze pedras do leito do rio, de onde pararam os sacerdotes com a Arca, e as levaram para o acampamento de descanso provisório, como memorial daquilo que Deus fez pela nação. Mas, também, Josué fez erigir um monumento com doze pedras grandes, trazidas com sacrifício, da margem em que eles estavam antes da travessia. Estas foram colocadas onde os sacerdotes pararam com a Arca. As doze pedras ficaram lá sepultadas, quando as águas subiram de novo.
Que lições podemos tirar desses acontecimentos?
1 – As doze pedras pesadas sepultadas representam a geração incrédula, dirigida com
dificuldade pelo deserto, até que todos morreram. Estes não entraram na Terra
prometida e ficaram esquecidos.
2 – As doze pedras tiradas do meio do Jordão e levadas ao alojamento de descanso
provisório representam a nova geração que Deus poupou e fez entrar na Terra.
Uma geração sucumbiu na presença do Senhor (diante da Arca). Outra geração levantou-se na Sua presença para receber a promessa da Terra.
Para maior esclarecimento leia Números 15:20-38.
Que aplicação podemos fazer para o pecador disposto a tomar posse da vida cristã, da vida eterna?
1 – Quando Deus abre para ele as águas do Jordão pela fé e arrependimento, ele deve tomar a firme decisão de ser batizado na morte de Cristo, para crucificação do velho homem, e para ressurreição em novidade de vida, para glória de Deus. Assim, ele toma posse da vida cristã, da vida eterna.
2 – Em Cristo ele encontra o verdadeiro descanso. O descanso de Israel na terra Prometida era provisório. Davi falou de um descanso definitivo que ainda restava. Hebreus 4:1-11 mostra que este descanso é Cristo, e é definitivo.
“Tudo o que outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que pela paciência e pela consolação das Escrituras tenhamos esperança” (Romanos 15:4).