TEMA: JESUS DEIXA A JUDÉIA
TEXTO: JOÃO 4:1-3
V.1 – Quando, pois, o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido dizer
que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos que João
V.2 – (se bem que Jesus mesmo não batizava, e, sim, os seus discípulos),
V.3 – Deixou a Judéia, retirando-se outra vez para a Galiléia.
Os outros três Evangelhos confirmam que a decisão de Jesus voltar para a Galiléia ocorreu quando João Batista foi preso (Mateus 4:12; Marcos 1:14; 6:17; Lucas 3:19-20; 4:14). O Seu ministério na Judéia transcorreu paralelamente ao daquele profeta, no mesmo esquema de pregação de batismo de arrependimento. Não temos maiores informações do que estas, a respeito do tempo que Ele passou naquela província. Mas o fato de Jesus ter maior sucesso do que João chamou a atenção dos Fariseus. Para evitar perseguição, o Mestre retirou-se para a Galiléia, território que não estava sob a jurisdição de Seus perseguidores. Não se trata, aqui, de uma fuga, mas de uma retirada estratégica, porque Ele ainda devia continuar o Seu trabalho por mais de dois anos. Assim termina o Seu ministério da Judéia. Nesse período Ele fez muitos discípulos, mas deixava os batismos a cargo dos que O acompanhavam. Jesus agia com muita prudência. Se Ele tivesse batizado alguém, esse alguém poderia considerar-se pessoa especial e assumir o controle da igreja, como se fosse o seu próprio dono. Convém lembrar o que diz o apóstolo João em 2:25 : “E não precisava que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana”.
Li, certa vez, em um jornal, a notícia de um pastor que pôs à venda a sua igreja. Além do patrimônio constituído de um terreno e do salão de reuniões, estavam incluídas setenta cabeças de membros. Até parece que ele tinha morrido na cruz para comprar aquela igreja. Jesus é o único que detém o título de propriedade da igreja, porque Ele a comprou com o Seu próprio sangue, conforme I Pedro 1:18-20, antes da fundação do mundo. Também Ele não a vende para ninguém. Em João 6:37 está escrito: “...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”.
Glória a Deus!