segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

PARÁBOLA DO SERVO FIÉL E PRUDENTE E DO SERVO MAL E NEGLIGENTE

     PARÁBOLA DO SERVO FIÉL E PRUDENTE E DO SERVO MAL E NEGLIGENTE
                                                     LUCAS 12:41-46

V.41 - Então, Pedro perguntou: Senhor, proferes esta parábola para nós ou
           também para todos?
V.42 - Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor
           confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? 
V.43 - Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar
           fazendo assim.
V.44 - Verdadeiramente, vos digo que lhe confiará todos os seus bens.
V.45 - Mas, se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor tarda em vir, e
           passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a
           embriagar-se,
V.46 - virá o senhor daquele servo, em dia em que não o espera e em hora que
           Não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis.

A exortação de Jesus a respeito da necessidade de vigilância levantou em Pedro a preocupação a respeito da responsabilidade, diante do privilégio de ser apóstolo. Jesus não deu uma resposta específica à pergunta, mas chamou à atenção para a responsabilidade de todos os servos, concluindo o ensino com esta exortação: "... aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e aquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão”. Em outras palavras, quanto maior o privilégio, maior a responsabilidade.
A pergunta de Pedro foi respondida com outra pergunta de Jesus, para obrigá-lo a pensar e decidir sobre o assunto (cf I Pedro 5:1-4). Somente Lucas fala que foi o apóstolo que levantou a questão. Mas a resposta foi bem de acordo com o seu caráter. Jesus fala de início, de mordomos, como os apóstolos (V.42). Mas depois estende o ensino para os servos em geral (V.43), sugerindo a vinda de outros que assumirão a mesma responsabilidade. Mas, quem são os servos fiéis e prudentes? A resposta está no V.43: São aqueles que, quando o senhor vier, achar fazendo assim, isto é, cuidando dos outros conservos que lhe foram confiados. A estes servos é dada a incumbência de gerenciar os negócios do senhor, com liberdade de ação, mas com responsabilidade. Como servos fiéis, eles devem ver que a questão se resume em administrar a casa do senhor alimentando devidamente todos os seus membros. Esta situação persiste enquanto o senhor está ausente, mas será mudada quando ele voltar inesperadamente. Então os servos fiéis serão promovidos (Vs.43 e 44; cf Lucas 19:15-19).
Mas a ausência prolongada do senhor induziu o servo negligente a um falso conceito de liberdade e ele passou a tratar os outros conservos de maneira brutal; e quem poderia dissuadi-lo de seus caprichos?
A preocupação de Jesus de colocar a história do servo mal e negligente após a história do servo fiel e prudente não é fazer uma parábola antitética, mas é alertar os Seus seguidores que os servos negligentes terão o mesmo destino que os infiéis.