sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A PARÁBOLA DO BOM SERVO E DO MAU

                                                  A PARÁBOLA DO BOM SERVO E DO MAU
                                                       MATEUS 24:45-51     (Lucas 12:42-48)

V.45 - Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus
          conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?
V.46 - Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo                      assim.
V.47 - Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens.
V.48 - Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se,
V.49 - e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios,
V.50 - virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera e em hora que não sabe
V.51 - e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de                dentes.  

Esta parábola é ligada a anterior (24:42-44), no sentido da necessidade de vigilância para a vinda do Senhor, mas agora é aplicada aos servos, aos quais o senhor confiou os outros conservos, para dar-lhes o sustento a seu tempo. Trata-se de responsabilidade e de fidelidade. Mateus descreve como Jesus usa duas classes de pessoas no desenvolvimento desta parábola. Primeiro, um senhor, dono de casa, que se ausentou. Segundo, dois servos da criadagem desse senhor, de condutas diferentes: um, fiel e prudente e outro, mau.
O primeiro foi colocado como ecônomo para cuidar dos outros servos, durante a ausência do senhor da casa. Sendo encontrado fiel em seu posto, no regresso do seu senhor, ele é elevado a um nível mais alto de responsabilidade. Ele não sabia quando o seu senhor voltaria. Por isso, permaneceu vigilante.
O servo mau, que se manteve cético quanto à vinda do senhor, e abusou da sua posição, foi surpreendido despreparado e foi removido da sua posição       (cf II Pedro 3:3-4). O seu castigo é ser lançado com os hipócritas, como os escribas e fariseus inimigos de Jesus, onde haverá trevas, choro e ranger de dentes             (cf Mateus 8:12; 22:13; 25:30,42,50;).
Lucas 12:47-48 acrescenta que haverá diferentes graus de punição, dependendo do grau de conhecimento da vontade do Senhor, e da disposição de obeder-Lhe (cf II Coríntios 5:10), que cada um demonstrou.